A Expresso Valônia, empresa responsável pelo transporte coletivo em Itajubá, não entrou em acordo com os funcionários após três dias de negociações com o Sindicato de Transportes Rodoviários de Passageiros.

De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Jurandir de Oliveira, na reunião desta quinta-feira (14), que durou cerca de quatro horas, a empresa não garantiu o pagamento da metade dos salários e quer descontar dos funcionários o período que eles ficaram em casa no auxílio do Governo Federal.

Desde o início do ano, deixou de valer a medida que pagava metade dos salários dos funcionários que estavam trabalhando em jornada reduzida por conta da pandemia de covid-19. Com a situação, a própria Expresso Valônia passou a ser responsável por pagar a parte que antes competia ao governo.

Entretanto, a empresa não sinalizou pagar o salário integral dos trabalhadores. Mesmo sem acordo, a greve foi descartada pela categoria.

” Conversamos com os trabalhadores e, para não prejudicar a cidade, decidimos não fazer a greve no momento. Porém, nosso advogado vai acionar a justiça para resolver a situação”, explica Oliveira.

O presidente do sindicato disse ainda que, se no dia 20 de janeiro o vale não for pago pela empresa, a greve poderá ser deflagrada.

Outro problema que entrou em discussão nas negociações com a Valônia, foi a aglomeração nos ônibus nos horários de pico.

Oliveira protocolou nesta quarta-feira (13) um ofício na Prefeitura de Itajubá. O documento pede mais linhas nos horários com mais passageiros, para garantir a segurança do